Fenômeno raro nas nuvens faz céu noturno ficar azul – Veja!

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Essas nuvens raras, mas cada vez mais comuns, são chamadas noctilucente ou “nuvens que brilham à noite”, se formam na parte superior da atmosfera da Terra.

Essas nuvens se formam a dezenas de quilômetros acima das nuvens meteorológicas, em locais de latitude média.

À medida que a baixa atmosfera aquece durante os meses de verão, o ar circula para cima, onde se expande e esfria na Mesosfera, cerca de 80 quilômetros acima do nível do mar.

Se houver vapor de água suficiente nessas condições frias, ele congelará em torno de partículas de poeira, produzindo nuvens finas e agitadas.

Embora fina demais para serem vista durante o dia, enquanto o Sol se pōe, sua luz continua sendo refletida pelas nuvens de alta altitude. Com a iluminação das nuvens é possível observar o fenômeno contra o céu escuro.

No final de junho, o astrofotógrafo Ollie Taylor capturou o fenômeno do verão sobre uma igreja do século XII em Dorset, na costa sul do Reino Unido.

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“Foi uma excelente noite de filmagem. Chegando ao local já fui recebido por nuvens noctilucentes. Essas foram ainda melhores do que eu já havia visto no sul da Inglaterra”, disse Taylor em comunicado. “O azul elétrico complementava a paisagem enevoada e a estrutura assustadora.”

Saiba um pouco mais sobre esse fenômeno incrível

As nuvens brilhantes da noite foram observadas pela primeira vez pelos seres humanos em 1885, dois anos depois que o vulcão Krakatoa, na Indonésia, expeliu enormes quantidades de vapor de água na atmosfera (um ingrediente essencial necessário na formação da nuvem).

Nos anos seguintes, elas foram vistas apenas de um local específico. Mas logo se tornaram uma característica mais regular das noites de verão.

Um estudo de 2018, publicado pela American Geophysical Union, concluiu que o aumento da visibilidade das nuvens noctilucentes se deve ao impacto da humanidade no clima.

Formação estranha de nuvens assusta californianos

A extração e queima de combustíveis fósseis liberou gases de efeito estufa na atmosfera, incluindo o metano, que em grandes altitudes produz vapor de água.

Desde 1871, o relatório constatou que houve um aumento de 40% no vapor de água a 80 quilômetros de altura na latitude norte-norte. Isso significa que agora há uma boa chance de vermos esse fenômeno várias vezes a cada verão.

Assista ao vídeo abaixo ou clique aqui:

Confira o vídeo acima (em inglês),

Fonte e direitos de imagens: Ollie Taylor

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