Você sabe como funcionam os medicamentos placebos? Tomar um placebo pode ajudar a aliviar a dor, mesmo quando os pacientes sabem que não é um medicamento real.
Medicação falsa foi constatada eficiente para reduzir o desconforto nas costas e incapacidade por um terço, concluiu o estudo. Já pacientes analisados que tomaram os seus medicamentos habituais – que encontraram anteriormente a ser ineficaz – não relataram redução na sua dor.
Especialistas dizem que os resultados pode contribuir para finalizar a questão ética de pacientes enganados. Agora poderia ser dito a eles que estão tomando medicamentos falsos.
Dor nas costas é uma condição médica que atinge até 40% dos britânicos em idade adulta.
Pesquisadores portugueses estudaram 97 adultos com dor lombar por cerca de três meses. Eles foram divididos aleatoriamente em grupos. Os grupos passaram por três semanas de tratamento com medicamentos habituais sozinho, ou com adição de placebos.
Mas ao contrário de outros estudos, os pacientes sabiam que estavam a tomar um placebo e receberam explicação sobre como seu corpo pode responder às pílulas de placebo de qualquer maneira.
As medidas de dor nas costas e deficiência foram comparados entre os dois grupos.
Depois de três semanas, os pacientes inicialmente atribuídas ao tratamento usual foi oferecida a oportunidade de tomar pílulas de placebo. Os resultados mostraram maiores reduções na dor para pacientes do grupo placebo.
Em uma escala de 0 a 10, os pacientes do grupo placebo tiveram uma melhora de 1,5 ponto na pontuação da dor, em comparação com nenhuma mudança significativa para os pacientes sobre os seus medicamentos habituais.
O grupo placebo também teve quase uma redução de três pontos na pontuação da incapacidade relacionada à dor nas costas, em comparação com nenhuma alteração para o grupo-tratamento habitual.
Resultado
No geral, o tratamento com placebo aberto reduziu os escores de dor e incapacidade iniciais em cerca de 30%. Já os pacientes no grupo de tratamento habitual relataram melhorias semelhantes depois de tomar as pílulas de placebo.
No entanto, eles dizem que seu estudo pode ter pacientes atraídos que estão preocupados com a medicina convencional e os crentes em tratamentos alternativos.
O estudo foi publicado na revista Pain.