Cicatrizes de golfinhos são alvos de pesquisa – Veja fotos!

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A vida de um golfinho pode parecer divertida, muitas brincadeiras no oceano e nada de trabalho em escritório.

No entanto, os oceanos também contêm tubarões, e um estudo sobre golfinhos na Austrália Ocidental mostrou o quão ameaçadores esses predadores podem ser, bem como onde os perigos são maiores.

A Dra. Kate Sprogis, da Unidade de Pesquisa de Cetáceos da Universidade Murdoch, observou 343 golfinhos e analisou sinais de ataque de tubarão e descobriu que um em cada seis tinha as cicatrizes.

No Journal of Experimental and Biology Marine os pesquisadores relataram que os golfinhos estavam em maior perigo em águas abrigadas (linhas costeiras que não estão sujeitas à ação direta de ondas oceânicas), e quando as temperaturas aumentam.

Fora de Bunbury, no sudoeste da Austrália, em locais como a baía de Koombana e o estuário de Leschenault, um quarto dos golfinhos tinha feridas por mordida, mas isso ocorria apenas 13% nas águas costeiras.

Foto das cicatrizes de golfinhos:

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As mordidas variaram de relativamente rasas, para algumas extremamente profundas. Algumas marcas demonstraram uma incrível surpresa já que a vítima sobreviveu.

“Isso pode ser devido ao fato de que a água é mais rasa nessas águas abrigadas, com menos espaço e menos rotas de fuga, o que significa que é mais provável que ocorram brigas entre tubarões e golfinhos”, disse a Dra. Sprogis em um comunicado.

“Também pode ser porque a detecção acústica de predadores pode ser mais difícil com mais barulho subaquático de barcos e navios nestas áreas – ou porque as águas mais escuras dificultam a visão fácil dos golfinhos.”

O estudo foi realizado de 2007 a 2013, e os ataques aumentaram após 2011, o que a pesquisadora atribui às condições mais quentes da época.

As condições oceânicas ao largo da Austrália Ocidental são muito dependentes da corrente de Leeuwin, a corrente mais longa do mundo. Durante os anos de La Niña, o Leeuwin se fortalece, trazendo águas mais quentes da Indonésia, e talvez os tubarões-tigres o acompanhem, o que pode aumentar a taxa de ataque dos golfinhos.

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Fonte: IFLS

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