Cientistas descobrem metal que conduz eletricidade mas não conduz calor

metal que conduz
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Investigadores identificaram um metal que conduz eletricidade sem conduzir o calor – uma propriedade incrivelmente útil que define uma nova compreensão de como os condutores trabalham.

O novo metal contradiz algo chamado Lei de Wiedemann-Franz, que basicamente afirma que bons condutores de eletricidade também serão proporcionalmente bons condutores de calor, razão pela qual coisas como motores e aparelhos ficam quentes quando você os usa regularmente.

Mas uma equipe nos EUA mostrou que este não é o caso do dióxido de vanádio metálico (VO2) – um material que já é bem conhecido por sua estranha capacidade de mudar de um isolante transparente para um metal condutor à temperatura de 67 Graus Celsius (152 graus Fahrenheit).

“Esta foi uma descoberta totalmente inesperada”, disse o pesquisador Dr. Junqiao Wu, da Divisão de Ciências de Materiais do Laboratório de Berkeley.




“Isso mostra uma ruptura drástica de uma lei de livros didáticos que tem sido conhecida como robusta para os condutores convencionais. Esta descoberta é de fundamental importância para a compreensão do comportamento eletrônico básico dos novos condutores”.

Não somente esta propriedade inesperada muda o que nós sabemos sobre condutores, ele poderia também ser incrivelmente útil – o metal poderia um dia ser usado para converter o calor desperdiçado dos motores e dos dispositivos de volta na eletricidade, ou mesmo criar revestimentos de janela melhores que mantêm isolamento térmico.

Os pesquisadores já conhecem um punhado de outros materiais que conduzem a eletricidade melhor do que o calor, mas eles exibem essas propriedades somente a temperaturas de centenas de graus abaixo de zero, o que os torna altamente impraticáveis ​​para qualquer aplicação do mundo real.

O dióxido de vanádio, por outro lado, é geralmente apenas um condutor em temperaturas quentes bem acima da temperatura ambiente, o que significa que ele tem a capacidade de ser muito mais prático.

Fonte: Science

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