Pesquisadores descobrem rato gigante nas Ihas Salomão

Algumas pessoas que vivem nas Ilhas Salomão, no Oceano Pacífico, já relatavam sobre um rato gigante, chamado Vika, mas o roedor notável até agora tinha escapado dos cientistas.

Depois de procurá-lo por anos com câmeras montadas em árvores e armadilhas, os cientistas disseram que finalmente alcançaram o rato na ilha de Vangunu, parte das Ilhas Salomão.

Ele juntou-se instantaneamente à lista dos maiores roedores do mundo, pesando cerca de quatro vezes mais do que um rato comum e medindo cerca de meio metro de comprimento.

“Vika vive em uma floresta muito densa e complexa, por isso é difícil de encontrá-lo. É também uma espécie rara. É provável que não haja muitos desses ratos”, disse o Dr. Tyrone Lavery da Field Museum em Chicago, que liderou a pesquisa, disse na quinta-feira.

O rato laranja-marrom come nas frutas e nozes, tem orelhas curtas, uma cauda lisa com pelos finos e pés largos que permitem que ele se mova através da floresta.

O rato tem a reputação de fazer buracos em cocos para comer o interior. “Ainda não encontrei prova disso, mas descobri que eles podem comer uma castanha muito grossa chamada ngali”, disse Lavery.

Um pequeno número de espécies de ratos ao redor do mundo rivalizam com o tamanho do Vika. Dr. Lavery disse que um parente da Vika também habita as Ilhas Salomão, chamado o gigante rato de Poncelet, com o dobro do tamanho.

O rato gigante, chamado Vika, foi descoberto por cientistas.

O maior roedor do mundo não é um rato, mas sim a capivara.

Um fenômeno chamado “efeito ilha” pode ajudar a explicar o tamanho de Vika e outras espécies de ratos grandes nas Ilhas Salomão.

“O efeito da ilha, ou síndrome da ilha, relaciona-se com os efeitos que uma ilha tem sobre a evolução do tamanho corporal. Nas ilhas, espécies pequenas como ratos, evoluem para terem tamanho corporal maior, atingem densidades populacionais maiores e produzem menos descendentes”, disse Dr. Lavery.

Lavery disse que o Vika deve ser considerada criticamente em perigo, com o corte de madeira ameaçando seu habitat.

A pesquisa foi publicada esta semana no Journal of Mammalogy.

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