Cientistas podem ter descoberto causa do mal de Alzheimer

A causa do mal de Alzheimer pode ser devido a pequenas partículas magnéticas absorvida pelo cérebro. Essas partículas estariam na poluição do ar, advertem os cientistas.

Minúsculas partículas magnéticas de metal encontradas incorporado no cérebro podem vir de fontes externas – ao invés de vir de dentro do corpo como se pensava anteriormente. Isso é o que sugere o novo estudo.

As nanopartículas de metal microscópicas são encontrados dentro de “placas” – pedaços de proteínas que obstruem o cérebro em pacientes de demência.

Agora, pesquisadores que estudaram os cérebros de pessoas em Manchester e Cidade do México acreditam que as partículas são mais propensas a ter vindo de uma fonte externa, possivelmente, a poluição do ar.

Causa do mal de Alzheimer pode ser a poluição.

O estudo foi baseado na análise dos cérebros de 37 pessoas falecidas com idade entre 3 e 92. Os autores escrevem: “Muitas das amostras de cérebro altamente magnéticos vêm dos casos mais velhos de Manchester. Especialmente aqueles com severa a moderada [doença de Alzheimer].”

Enquanto a concentração de partículas magnéticas tendeu a ser maior em pessoas mais velhas – a concentração mais elevada foi encontrada no cérebro de um  adulto de 32 anos de idade, da Cidade do México.

A fonte mais provável é pensado para ser partículas liberadas a partir de pastilhas de freio em carros e trens. O percurso dessas partículas até chegar ao cérebro é incerto. Os cientistas acreditam que pode ocorrer via nervo olfativo – o principal nervo no nariz.

As partículas menores do que 200 nanômetros – 1/500 a espessura de um cabelo humano – são capazes de ser absorvidos através do nervo.

As partículas magnéticas podem ser afetadas por campos magnéticos externos. A agitação dessas partículas podem potencialmente provocar danos e inflamação. A forma como o corpo reage é através da produção dessas placas proteicas. Essa por sua vez pode retardar o funcionamento dos nervos no cérebro.

É preciso mais estudo!

Os pesquisadores afirmaram que não pode se dizer com certeza que existe um nexo de causalidade entre essas nanopartículas e doença de Alzheimer.

Dr David Reynolds, diretor científico do Alzheimer Research UK, disse. “Pouco se sabe sobre o papel das nanopartículas de magnetita no cérebro. Mas suas propriedades magnéticas podem influenciar o funcionamento do cérebro.”

 

Fonte: Daily Mail

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