Um terço dos americanos não concorda em tomar vacina contra o coronavírus, se houvesse uma disponível, de acordo com uma pesquisa multinacional.
A pesquisa descobriu que os Estados Unidos são uma das nações mais céticas quanto às vacinas em todo o mundo.
Trinta e três por cento dos entrevistados nos EUA disseram que “discordavam um pouco” ou “discordavam fortemente” da afirmação “se uma vacina para COVID-19 estivesse disponível, eu a tomaria”, de acordo com uma pesquisa Ipsos MORI para o World Economic Fórum.
Pouco mais de dois terços dos entrevistados indicaram que receberiam uma vacina COVID-19, com 32 por cento dizendo que “concordavam um pouco” e 35 por cento dizendo que “concordavam fortemente” com a declaração.
Essas descobertas da Ipsos MORI estão amplamente de acordo com pesquisas anteriores conduzidas pela Marist Poll e Gallup, que descobriram que 35% dos americanos não tomariam a vacina contra o coronavírus se ela estivesse disponível.
A Ipsos MORI também descobriu que a intenção da vacina nos EUA era inferior à média dos 27 países pesquisados. No geral, 26% dos entrevistados nas 27 nações disseram às pesquisas que discordavam da declaração.
Dos 27 países pesquisados, a intenção da vacina foi a mais baixa na Rússia. Confira o gráfico abaixo.
No Brasil o número de pessoas que tomariam a vacina é alto, atingindo 89% das pessoas.
A maior intenção de tomar a vacina foi na China, onde a pandemia global de coronavírus começou. Apenas 3% dos entrevistados chineses indicaram que não receberiam a vacina, com 97% sugerindo que sim.
O motivo mais citado pelos americanos que sugeriram que não receberiam uma vacina contra o coronavírus foi a preocupação com os efeitos colaterais potenciais (60 por cento). Mais de um terço (37%) disse não acreditar que seria eficaz, enquanto um quinto (20%) disse ser contra as vacinas em geral.
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Dezenove por cento disseram que achavam que não tinham risco suficiente para receber uma vacina.
A Ipsos MORI usou uma pesquisa online para questionar 19.519 adultos em 27 países entre 24 de julho e 7 de agosto. A margem de erro para uma pesquisa Ipsos MORI com 1.000 pessoas ou mais é de 3,5%.