Vacina contra influenza protege bebês após nascimento.

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Quanto tempo a criança recém nascida fica imune a gripe se sua mãe, durante a gestação, tomou a vacina contra influenza?

 

Vacina contra influenza. Marta C. Nunes, Ph.D., da Universidade de Witwatersrand, Joanesburgo, África do Sul tentou responder essa questão. Ela publicou seu estudo online na revista JAMA Pediatrics.

É uma questão importante porque a incidência da gripe entre as crianças é alta e a doença pode causar hospitalizações e morte. Além disso, as vacinas atuais não funcionam bem em crianças com menos de 6 meses de idade. Além disso, elas não são licenciadas para uso nessa faixa etária.

Vacina contra influenza
Vacina contra influenza em grávidas protege bebê depois do nascimento

Bebês nascidos de mulheres que participaram de um ensaio clínico randomizado de vacina trivalente com vírus influenza inativado (IIV3) quando estavam grávidas foram acompanhados para determinar a eficácia da vacina contra a gripe. Assim como os níveis de anticorpos infantis durante os primeiros seis meses de vida.

Análise da eficácia da vacina incluiu 1.026 crianças nascidas de mulheres imunizadas com IIV3. 1.023 crianças nascidas de mulheres que receberam placebo. A eficácia da vacina contra a gripe foi 85,6% maior quando os bebês tinham 8 semanas ou menos de vida. Entretanto diminuiu à medida que as crianças cresceram. A eficiência baixou para 25,5% entre as crianças de 8 a 16 semanas e para 30,3% entre as crianças de 16 a 24 semanas.

Além disso, em um subconjunto de crianças, a porcentagem de crianças com anticorpos caiu de 56% na primeira semana de vida para menos do que 10% a 24 semanas de idade.

Conclusão

“Nós demonstraram anteriormente que a administração de IIV3 durante a gravidez confere proteção contra a infecção por influenza sintomática para as crianças de mães vacinados. Nosso estudo mostra que a duração da proteção é susceptível de ser limitada às primeiras 8 semanas de idade. Vários mecanismos potenciais de proteção têm sido propostos. Nosso estudo sugere que o mecanismo mais provável da proteção das crianças é através da transferência transplacentária de anticorpos maternos”. Concluem os autores.

Fonte: JAMA online

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