Um novo tipo de neurônio foi descoberto no cérebro de ratos pelos pesquisadores da Universidade de Amsterdã. Eles desempenham um papel fundamental na navegação em grande escala.
Os cientistas chamaram o novo neurônio, sentado no córtex perirrinal, de a “célula do bairro” porque lida com a capacidade de distinguir as áreas gerais de um ambiente.
As células funcionam em conjunto com “células do espaço do hipocampo”, que fornecem avaliações de localização mais finas.
Para usar uma analogia do estudo, se um indivíduo está tentando ir de sua casa para um local remoto em outra região, os neurônios do córtex perirrinal lidam com as ruas e os bairros, enquanto as “células do bairro” do hipocampo só são necessárias quando ele precisa situar-se precisamente, como medir quais casas ela passará sucessivamente”.
Os cientistas descobriram as novas células monitorando a atividade neural de quatro áreas do cérebro de um rato (o córtex perirrinal, hipocampo e duas áreas sensoriais), enquanto eles navegavam em oito labirintos que se sobrepõe no meio.
Embora o cérebro humano possa não funcionar exatamente como o cérebro dos ratos estudados nesta pesquisa, esses achados podem nos ajudar a entender como navegamos em nosso ambiente em uma escala mais geral.
Eles também podem fornecer informações sobre algumas das condições quando este processo está prejudicado. Entre outras condições, o estudo afirma que “a falta desta capacidade é uma das características da doença de Alzheimer”.
Os especialistas em Alzheimer podem, eventualmente, desenvolver estratégias de tratamento para aqueles que são afetados nessa área do cérebro.
As estratégias de tratamento poderiam funcionar em conjunto com outros avanços possíveis na doença de Alzheimer, como a droga nilotinib e terapia de luz, a fim de fornecer um espectro de abordagens para impedir o desenvolvimento desta doença debilitante.