Uma criatura bizarra, chamada Sifonóforo, semelhante a um tentáculo foi filmada em águas australiana.
Acredita-se que seja um sifonóforo, que parece ser um único animal, mas na verdade é feito de milhares de organismos menores, conhecidos como zooóides.
É conhecida como uma “long stringy stingy thingy” na Nova Zelândia e às vezes também é chamada de apolemia ou água-viva de cordas.
O vídeo da criatura incomum foi postado no Twitter pelo Schmidt Ocean Institute.
Pensa-se que o anel externo do sifonóforo tenha uma circunferência de cerca de 47 metros.
“A coisa toda parece um animal, mas são muitos milhares de indivíduos que formam uma entidade em um nível superior”, disse o biólogo marinho Dr. Stefan Siebert, da Brown University.
Veja o vídeo abaixo, ou clique aqui!
Cada zoóide individual age como um órgão no corpo sifonóforo maior e tem uma função diferente.
Alguns têm tentáculos ardentes, enquanto outros têm iscas vermelhas para atrair comida.
Uma equipe de pesquisadores da Ningaloo Canyons Expedition estudava o ambiente marinho no oeste da Austrália quando encontrou a criatura marinha.
A região é conhecida por ter uma gama diversificada de vida, mas pouco se sabe sobre a área devido à falta de pesquisas.
Veículos operados remotamente (ROV) e sonar estavam sendo usados para estudar a região.
Quando o ROV estava voltando à superfície, suas câmeras avistaram o animal bizarro.
“Todo mundo ficou impressionado quando apareceu”, disseram os biólogos Dr. Nerida Wilson e Dra. Lisa Kirkendale, do Western Australian Museum, ao ScienceAlert.
Houve muita emoção. Pessoas entraram na sala de controle de todo o navio. Sifonóforos são comumente vistos, mas este era grande e de aparência incomum.
Embora os pilotos de ROV tenham feito uma estimativa de seu comprimento, ele ainda precisa ser medido formalmente.
“No entanto, parece ser mais longo do que qualquer outro animal do planeta.”
Em janeiro, surgiram imagens de outro sifonóforo.
O sifonóforo bentônico, aparentemente um único animal, é apelidado de “cidade flutuante” de muitos organismos menores trabalhando juntos.
É tão raro ver que quase não existe informação para a criatura, relacionada a corais e águas-vivas e que se acredita viver em profundidades de até 3.000 m.