rinossinusite

Saúde

Tratamento recomendado para rinossinusite crônica é sub-utilizado.

By Paulo

August 26, 2016

 

A melhor forma de tratamento para rinossinusite crônica está sub-utilizada. Segundo artigo publicado pela JAMA Otolaryngology-Head & Neck Surgery.

A rinossinusite crônica é uma condição na qual as cavidades em torno dos seios nasais se tornam inflamadas e inchadas. Essa condição interfere a drenagem e provoca a formação de muco. Rinossinusite é uma doença comum e de caro tratamento. Normalmente ela é gerida principalmente com terapias médicas prolongadas. Terapia tópica intranasal com esteróide (INS) tem sido demonstrado ser altamente eficaz na melhoria dos sintomas e qualidade de vida dos paciêntes com rinossinosite. Entretanto, deficiências na utilização de corticoterapia intranasal pode representar uma lacuna na qualidade do atendimento.

Luke Rudmik, M.D. da Universidade de Calgary, no Canadá, e colegas avaliaram os padrões de utilização de corticoterapia intranasal tópica para rinossinusite crônica na população canadense. Eles revisaram um banco de dados administrativo sobre cuidados de saúde canadense.

Foram avaliados um total de 19.057 pacientes adultos com rinossinusite crônica. A taxa global de utilização de spray esteróide intranasal foi de 20% dos pacientes com a condição. Nos 3.821 pacientes que usaram o spray intranasal esteróides durante 2014 a 2015, a quantidade média de utilização foi de 2,4 U (1U = 1 frasco por mês) por paciente. Houve grande variação geográfica, tanto a taxa e quantidade de utilização de spray esteróide intranasal.

“No geral, os resultados demonstram que há uma significativa sub-utilização de spray INS para pacientes com rinossinusite crônica. No entanto, fatores que impulsionam a sub-utilização são desconhecidos. As diretrizes de prática proporcionam fortes recomendações para o uso diário de terapia tópica intranasal com esteróide”. Os autores concluiram que: “melhorando a utilização desta estratégia de tratamento pode representar uma oportunidade para melhorar a qualidade dos cuidados.”

 

Fonte: JAMA Otolaryngology–Head & Neck Surgery