Pedofilia é uma doença? Veja o que as evidências dizem

Conjunto de evidências sugerem que as pessoas que abusam de crianças podem realmente ter diferenças em seus cérebros. Isso pode levá-los a terem preferências sexuais desviadas.

A Organização Mundial de Saúde classifica a pedofilia como um “distúrbio de preferência sexual”.

Recentemente, os cientistas da Universidade de Duisburg-Essen, Alemanha, usaram um escâner de ressonância magnética para estudar cérebros de 40 abusadores de crianças e de 37 pessoas que são pedófilos, mas nunca atacaram sexualmente uma criança.

Aqueles que nunca havia molestado aparecem com mais atividade cerebral associada a um maior auto-controle.

Uma pesquisa publicada no ano passado constatou que os pedófilos têm diferenças sutis em seu cérebro que podem torná-los sexualmente atraídos por crianças.

Uma análise de exames de ressonância magnética descobriu que o cérebro pedófilo é estruturado de forma diferente de adultos heterossexuais. Há um crescente corpo de evidências mostrando que pedofilia é uma doença.

As mesmas regiões do cérebro de adulto saudáveis que respondem sexualmente também são acionados no cérebro pedófilo ao ver o rosto de uma criança, de acordo com outro estudo.

A pesquisa pode significar que a pedofilia pode ser diagnosticada simplesmente através do rostos das crianças, superando preocupações éticas sobre fotos nuas de jovens menores de idade.

Em um experimento da Universidade Christian-Albrechts de Kiel, Alemanha revelou que, em um grupo controle saudável as partes do cérebro envolvidas no processamento sexual foram ativados ao verem rostos de adultos.

E as mesmas regiões foram ativadas nos pedófilos quando avistavam rostos de crianças.

Tratamento

Hospital Universitário Charité na Alemanha está oferecendo tratamento para pedófilos. Eles usaram anúncios na TV para direcionar pessoas que são sexualmente atraídos por crianças. Os anúncios incentivavam-os a procurar tratamento antes de abusarem de crianças.

pedofilia é uma doença?

O tratamento está disponível em 11 centros em toda a Alemanha e tratou centenas de pacientes em mais de uma década.

O chefe do programa afirma que a condição “não é curável”, mas que ela pode ser tratada.

Os pacientes são ensinados a desenvolver estratégias para evitarem de agir sobre suas tendências ou assistir pornografia infantil.

O programa também ensina os pacientes a ter empatia com as vítimas potenciais.

 

Fonte: Daily Mail

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