Saúde

Saiba o que microbiologistas acharam no metrô de Boston

By Paulo

June 28, 2016

Transporte público é comumente associado a altos riscos de contaminações devido a fatores higiênicos. Mas pesquisadores mostraram dados interessantes sobre os micróbios no metrô de Boston.

Você é um fã de transporte público? Provavelmente muitas pessoas esperaram que carros de metrô estejam cheios de bactérias. Isso porque milhares de pessoas passam diariamente por eles. Mas uma nova análise do sistema de metrô de Boston diz que pode não ser o caso. Os assentos, tiras de apoio, e até mesmo as máquinas de bilhetes no sistema de trânsito não continham níveis mais elevados de micróbios perigosos do que a maioria das pessoas encontram no cotidiano.

No primeiro levantamento dos micróbios de transporte de massa os cientistas levaram 100 amostras. Foram isolados micróbios de três linhas ferroviárias separadas do metrô de Boston. Além de seis tipos diferentes de superfícies de trem, e as máquinas de venda de bilhetes nas estações.

Depois de sequenciar os cotonetes, os pesquisadores descobriram menos micróbios associados à resistência aos antibióticos que são encontrados em intestinos de uma pessoa normal, eles relatam hoje na revista msystems.

No total, apenas 46 genes resistentes aos antibióticos foram encontradas no sistema de metrô de Boston. Muito menos do que cerca de 1000 genes resistentes aos antibióticos encontrados no intestino humano. O micróbio mais comum encontrado foi Propionibacterium acnes, a bactéria comum e inofensiva da pele é conhecida por causar acne.

Micróbios do intestino humano, da via oral, e mesmo os micróbios vaginais foram encontrados em quantidades menores ao longo do sistema. A superfície mais carregada de bactérias foram as barras de apoio, seguidas dos assentos e bilheterias eletr[sg_popup id=”2″ event=”onload”][/sg_popup]ônicas de toque.

Conclusão:

Os pesquisadores concluíram que, fora a gripe ou outros surtos, os riscos de pegar doenças andando de metrô são bastante baixas. Eles não estão dizendo que suas descobertas se aplicam a outros sistemas de transporte de massa, mas esperamos que eles possam ser usados ​​para melhor projetar espaços públicos para conter surtos. Nesse meio tempo, porém, não há necessidade de usar luvas durante o trajeto.

Fonte: Science magazine