Nova pesquisa descobriu que as estimativas anteriores sobre emissões de metano do gado estavam subestimadas em até 10%. Os novos cálculos levam em consideração mudanças nas formas como as pessoas estão usando e mantendo o gado.
O metano é um subproduto natural da digestão, produzido por micróbios no intestino de um animal que quebra e fermenta os alimentos que comemos.
O metano é um componente principal de “puns”, embora não seja aquele que os faça cheirar – moléculas contendo enxofre são os maiores culpados.
Pum pode até ser engraçado. O aquecimento global não é.
Infelizmente, o metano é um grande contribuinte para o efeito de estufa, ajudando a armazenar o calor dentro da atmosfera da Terra e contribuir para a mudança climática.
O dióxido de carbono geralmente é culpado do aquecimento global, mas o metano é cerca de 85 vezes mais poderoso quando se trata de manter o calor, embora ele “quebre” mais rapidamente do que o dióxido de carbono.
Agora, um novo cálculo do metano produzido por vacas, suínos e outros animais mostra que talvez subestimemos sua importância.
Pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Joint Global Change Research Institute e o Departamento de Energia dos EUA dizem que os números anteriores, que serviram de base para o painel Intergovernamental de 2006 sobre Mudanças Climáticas, diminuíram 11%.
Seu estudo financiado pela NASA apareceu hoje na revista Carbon Balance and Management.
Dirigido pela fisiologista do USDA, Dra. Julie Wolf, o grupo analisou os dados subjacentes à estimativa do IPCC.
Eles perceberam que algumas delas datavam de décadas, o que significa que não levava em consideração as mudanças no uso da terra e dos animais.