Os políticos da Irlanda pretendem tornar a internet de banda larga a preços acessíveis um direito legal para todos os cidadãos.
Novo ministro das Comunicações do país Denis Naughten disse na quarta-feira (1 de junho) que o governo vai garantir que internet rápida seja consagrada na obrigação de serviço universal do país (USO). Naughten comparou a banda larga com a eletricidade.
“Queremos garantir que as pessoas tenham acesso à banda larga como um direito”, disse Naughten na República do Silício. “Eu quero que como direitos”.
O país da UE, que tradicionalmente era defasados em termos de conectividade nacional, está para finalizar um plano de 275m € ($ 312,000,000) chamado Plano Nacional de Banda Larga que irá acelerar o acesso universal de banda larga para os seus 4,6 milhões de cidadãos até 2022.
O movimento seria adicionar o padrão de serviço de linha de base 30Mbps para a Irlanda que atualmente usa cabeamento de cobre com mais de 40 anos. Nas áreas rurais, 20% da população não tem tal acesso. O plano está previsto para iniciar em 2017.
A Implantação da infra-estrutura é necessária para internet de alta velocidade uma vez que toda a eletrificação rural data da década de 1930 e 1940. Novos cabos de fibras ópticas devem ser instalados em postes, ou estabelecidas em valas, e para obter o acesso em todas as casas, novos equipamentos de telecomunicações devem ser adquiridos.
Esses projetos são complicados devido a uma colcha de retalhos de autoridades locais e requisitos legais que dão dores de cabeça aos reguladores e engenheiros. Uma vez que a rede rural estiver concluída, o governo disse que iria formalizar banda larga de alta velocidade como um direito formal.
Isso é mais do que as outras nações europeias prometem. Muitos países da UE tem um padrão “funcional” de apenas 1- 2 megabytes por segundo (Mbps). A UE também não garante Internet rápida à todos os cidadãos. Mas a UE já pretende garantir pelo menos a metade de sua população internet de 100 Mbps ou velocidades maiores até 2020.
Fonte: qz.com