Google é muito bom quando se trata de projetar inteligência artificial. Sua mais famosa rede neural, DeepMind, é capaz de “sonhar” e jogar melhor que humanos.
Por mais impressionante que isso seja, o Google está determinado a mostrar ao mundo que não é apenas um brinquedo. Na semana passada, o CEO, Sundar Pichai, fez alguns comentários impressionantes sobre o AutoML, outro processo de rede neural que gera camada a camada de código complexo e algoritmos para “aprender” sobre seu ambiente.
Normalmente, cada uma dessas camadas – segmentos de um todo da inteligência artificial (IA)- tem que ser trabalhada por pessoas, e leva tempo.
O Google teve a brilhante ideia de fazer com que o IA pré-existente criasse suas próprias camadas de código e, como se verifica, está fazendo isso muito mais rápido e com mais eficiência do que os técnicos humanos poderiam fazer.
AI do Google tornou-se seu próprio criador. Até agora, o procedimento AutoML foi aplicado ao reconhecimento de imagens e à modelagem de linguagem.
Curiosamente, embora os IA’s projetados pelos humanos e os programas fabricados pela IA mostrem muitas semelhanças de codificação, existem algumas diferenças fundamentais. Pequenas sub-rotinas surgiram nas criações do último, aquelas que parecem não ter nenhum uso de codificadores humanos.
A equipe passa a sugerir que esse ato de auto-codificação poderia ser, contra-intuitivo.
O futuro, parece, está correndo inexoravelmente para nós, e a AI desempenhará um papel enorme em nossas vidas mais cedo do que provavelmente pensamos.