Desde o início da pandemia de COVID-19, tem sido amplamente reconhecido que algumas pessoas têm maior probabilidade de desenvolver a doença do que outras.
Fatores como idade, condições médicas subjacentes e status socioeconômico foram identificados como fatores de risco. No entanto, há um grupo de pessoas que parecem ter uma capacidade notável de evitar o vírus: aqueles que nunca contraem a doença, apesar da exposição.
Há várias razões pelas quais uma pessoa pode ter maior resistência ao COVID-19. Uma delas é a imunidade natural. O nosso sistema imunológico é capaz de reconhecer e combater patógenos, incluindo vírus, através da produção de anticorpos e células imunológicas especializadas. Algumas pessoas podem ter um sistema imunológico mais robusto ou reativo, o que lhes permite combater o vírus antes que ele possa causar uma infecção.
Outra possibilidade é a genética. Estudos recentes têm mostrado que certos genes podem estar associados a uma maior susceptibilidade ou resistência ao COVID-19. Por exemplo, uma variante genética conhecida como D614G tem sido associada a uma maior transmissibilidade do vírus, enquanto outra variante, conhecida como ABO, tem sido associada a uma menor probabilidade de contrair a doença. Essas descobertas sugerem que a genética pode desempenhar um papel importante na forma como nosso corpo responde ao vírus.
No entanto, a imunidade natural e a genética não são os únicos fatores em jogo. A idade também é um fator importante. É bem estabelecido que os idosos têm um risco muito maior de desenvolver COVID-19 grave e morrer do que os jovens. Isso pode ser devido em parte a mudanças relacionadas à idade no sistema imunológico e em outros sistemas corporais.
Além disso, o comportamento também desempenha um papel importante na prevenção do COVID-19. As pessoas que praticam o distanciamento social, usam máscaras e lavam as mãos regularmente têm uma probabilidade muito menor de contrair o vírus do que aquelas que não o fazem. Mesmo que alguém tenha uma imunidade natural mais forte ou uma genética favorável, ainda é possível contrair o vírus através do contato próximo com uma pessoa infectada.
No geral, embora seja intrigante pensar que algumas pessoas possam ser naturalmente resistentes ao COVID-19, é importante lembrar que ainda há muito a aprender sobre a doença e sobre como ela afeta diferentes pessoas de maneiras diferentes. Independentemente de sermos naturalmente resistentes ou não, ainda é fundamental seguir as medidas preventivas recomendadas para proteger nossa saúde e a saúde dos outros.