filho de três pessoas

Ciência

Nasceu o primeiro bebê filho de três pessoas. Saiba mais!

By Paulo

September 27, 2016

 

Bebê nascido a partir de técnica inovadora é o primeiro a nascer com material genético de três pessoas.

A revista científica “New Scientist” divulgou essa semana todos os detalhes da criança tem a maior parte de seu DNA herdada de seu pai e sua mãe. Entretanto pequena parte de seu código genético vem de uma outra pessoa.

Apesar controversa a técnica permite que pais e mães portadores de rara mutação genética tenham bebês saudáveis. Mesmo tento esse importante ponto positivo, elas foi aprovada somente no Reino Unido.

Mas a criança, chamada Ibrahim, tem pais jordanianos. Eles receberam tratamento de uma equipe de pesquisadores americanos no México. Embriologistas ouvidos pela revista acham que esse nascimento pode acelerar a aprovação da técnica em outros países do mundo.

O cientista Dr. Dusko Ilic, pesquisador do King’s College London disse: “É revolucionário”.

Segundo a revista, Ibtisam Shaban, a mãe do bebê, carrega genes da síndrome de Leigh. Essa síndrome é uma doença letal que atinge o sistema nervoso em desenvolvimento. Os genes dessa doença ficam na mitocôndria, organela essa que fornece energia para a célula. A mitocôndria possui material genético que são passados pelas mães a seus filhos. Estas informações genéticas ficam separada da maior parte do DNA, localizada no núcleo da célula.

Cerca de 25% da mitocôndia de Shaban têm a mutação que causa a doença. Mesmo sendo saudável, ela teve dois filhos que nasceram com a síndrome de Leigh e morreram. Por isso, Shaban e o marido, Mahmoud, buscaram a ajuda de médicos no New Hope Fertility Center (Centro de Fertilidade Nova Esperança), em Nova York.

O único método aprovado consiste em fertilizar o óvulo da mãe e da doadora com o esperma do pai. Antes dos óvulos fertilizados começarem a se dividir em embriões primários, cada núcleo é removido. Então, o núcleo do óvulo fertilizado da doadora é removido e substituído pelo núcleo do óvulo fertilizado da mãe.

Fonte: New Scientist