Elefantes estão sendo envenenados – Entenda!

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Há poucos meses, a notícia de que o governo do Quênia queimou cerca de R$ 425,2 milhões em marfim retirado das presas de elefantes chocou muita gente. De acordo com o Departamento de Administração de Parques Nacionais e Áreas de Conservação dos Estados Unidos (DOI, na sigla em inglês), cerca de 33 mil elefantes são mortos todos os anos por causa da caça ao marfim.

Outros dados, estes da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), são ainda mais preocupantes. Um levantamento feito pela organização mostrou que as populações de elefantes africanos da floresta e de elefantes africanos da savana estavam na casa dos 1,3 milhões, em 1979. Em 2013, 34 anos depois, o número de espécimes foi reduzido a 710 mil. No Sudão, que, à época do primeiro levantamento tinha 130 mil animais das espécies, ficou como lar de apenas 5 mil elefantes.

CIANETO É A ALTERNATIVA QUE OS CAÇADORES DO ZIMBÁBUE ENCONTRARAM PARA MATAR.

Desde então, a luta contra a morte ou extração do marfim de animais vivos se intensificou. Alarmados com o risco de extinção das espécies e pressionados por organização como a própria IUCN e o Greenpeace, os governos dos países africanos aumentaram a vigilância e a punição dos caçadores.

Já que não conseguem mais andar por aí com suas armas de caça penduradas às costas, os caçadores desses animais do Zimbábue, nação do sudeste africano que faz fronteira com a África do Sul, resolveram ser inventivos ao cometer crimes ambientais.

Nesta semana, guardas florestais de reservas ambientais do país encontraram elefantes mortos com suas presas removidas. Depois de realizar a autópsia dos animais, veterinários descobriram que a causa da morte havia sido envenenamento por cianeto.

As autoridades zimbabuenses já se mostram preocupadas por causa do assunto. Nos últimos três meses de 2015, quando a técnica criminosa começou a ser usada, mais de cem elefantes foram mortos por envenenamento.

Fonte: Revista Galileu

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