O departamento de saúde de Kentucky, EUA, lançou 20.000 machos de Aedes aegypti nesta semana em um teste de campo para testar as habilidades desses insetos em diminuir a população local de mosquitos.
Os mosquitos machos foram tratados com a bactéria Wolbachia, que faz com que os ovos morram quando os machos infectados se acasalam com fêmeas não infectadas.
“Estamos olhando para essas técnicas de insetos estéreis porque nossos métodos convencionais de controle de mosquitos são caros e trabalhosos”, disse Dra. Andrea Leal, diretor executivo do Distrito de Controle de Mosquitos da Flórida.
Mosquitos contaminados com Wolbachia foram soltos em vários locais ao redor do globo, incluindo Colômbia, Brasil e Vietnã. Os insetos de contaminados foram previamente testados na Califórnia.
De acordo com o site da empresa, 40 mil mosquitos serão liberados a cada semana durante 12 semanas.
No início deste ano, cientistas relataram detalhes de como infecções de Wolbachia causam esterilidade em mosquitos, através da expressão de dois genes que interferem na reprodução dos hospedeiros.
Planos para testar outra abordagem emergente para diminuir o número de mosquitos, através de insetos geneticamente modificados, foi testado na Flórida. A empresa que está por trás do teste de campo proposto, Oxitec, lançou mosquitos GM no Brasil, Panamá e em outros lugares e relatou contagens reduzidas de mosquitos.