Não é a quantidade de tempo sedentário que importa. Em vez disso, é a extensão da atividade física o fator essencial para reduzir o risco de mulheres idosas desenvolverem doenças cardiovasculares.
O estudo publicado na revista PLOS ONE estudou mulheres com mais de 65 anos, pois é o grupo menos ativo da população, ao mesmo tempo em que correm alto risco de desenvolverem doenças cardiovasculares.
Um estilo de vida sedentário está associado a riscos à saúde como diabetes e doenças cardiovasculares. Mas o estudo da Universidade de Örebro mostra que é a quantidade diária de atividade física que é crucial para a saúde de uma pessoa.
“O estudo mostra quão importante é incentivar a atividade física. Não estamos falando do ritmo lento do dia-a-dia, mas pelo menos uma caminhada rápida ou outra atividade física que exige algum esforço”, diz Dr. Andreas Nilsson, pesquisador da Örebro University.
120 mulheres participaram do estudo. Elas tiveram um exame médico e ao longo de uma semana, sua atividade física foi medida usando um equipamento moderno (acelerômetro).
Os resultados podem aplicar-se a outros grupos, uma vez que estão em linha com uma meta-análise de pesquisas anteriores com base em um milhão de homens e mulheres adultos, o que indicou que a atividade física ao invés de comportamento sedentário afeta o risco de mortalidade.
“Nosso estudo aponta na mesma direção – que os efeitos negativos para a saúde de um estilo de vida sedentário diminuir com a extensão da atividade física”, diz Dr. Fawzi Kadi.
Isto significa que se uma pessoa está correndo enquanto outra só está fazendo atividades menos árduas, a primeira pessoa corre um risco menor de desenvolver doença cardiovascular do que a segunda – independentemente da extensão de suas atividades sedentárias.
“Levantar-se de vez em quando é naturalmente uma coisa boa, mas fazer mais exercício é o melhor para a nossa saúde”, conclui Dr. Andreas Nilsson.