Especialistas listam 5 medidas para ajudar crianças contra bullying

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Cerca de 3,2 milhões de crianças globalmente sofrem de bullying. Se você é um pai de uma criança provocada, é fácil se sentir impotente e difícil saber como ajudar.

Hoje é sabido que existem alguns métodos cientificamente comprovados para melhorar a situação. Falando a MailOnline, os psicólogos revelaram cinco passos que os pais devem tomar para vencer os valentões.

1 – IDENTIFICAR OS SINAIS

Você deve se familiarizar com os sinais de que seu filho está sendo intimidado. Eles podem variar, mas mudanças comportamentais, tornando-se calado e não querendo ir à escola são sinais de alerta chave, diz Dra. Mark Heaton da Universidade Sheffield Hallam, escrevendo para The Conversation.

De acordo com Natasha Devon, fundadora da The Self-Esteem Team, outros sinais de alerta podem incluir insônia, alegando ter doenças inexplicáveis ​​e marcas inexplicadas ou hematomas que podem indicar abuso físico.

Podem também pedir aconselhamento para uma terceira pessoa. Exemplo:  “Meu amigo está sendo intimidado, o que devo fazer?”. Gastar mais tempo online é outro indicador-chave, disse ela.

2 – COMPREENDER A INTIMIDAÇÃO

É importante determinar se o comportamento é realmente um caso de bullying ou se poderia ser algo menos sinistro, como dois amigos brigando.

“Discuta o que é bullying e o que não é. Se eles são intimidados, não é culpa deles, e eles têm o direito de não ser intimidado.”, explica o professor Dr. Peter Smith da Goldsmiths, da Universidade de Londres.

O bullying é geralmente considerado como uma agressão repetida e deliberada em relação a outro indivíduo, embora o professor Dr. Mike Boulton, da Universidade de Chester, avise que às vezes as linhas podem ser borradas por algo que ele chama de “bullying acidental” ou “inadvertido” sem qualquer intenção hostil.

“Não queremos criar crianças muito sensíveis, mas pensamos que existe um meio termo onde podemos mostrar-lhes que suas ações têm consequências para outras pessoas”, explica.

Bullying is generally considered to entail repeated, deliberate aggression towards another individual though researchers warn that sometimes the lines may be blurred by something he calls 'accidental' or 'inadvertent' (stock image)

3 – NÃO REVIDE

Como responder a um valentão é uma questão extremamente difícil, com alguns afirmando que bater de volta é o único caminho a percorrer.

No entanto, os especialistas dizem que uma resposta violenta não é aconselhado.

“Seja assertivo, sem inflamar a situação”, diz o professor Dr. Boulton, acrescentando: “precisamos dar às crianças as habilidades para responder afirmativamente”.

Especialistas também aconselham contra simplesmente ignorar um valentão na esperança de que eles vão parar.
“Uma coisa que nós sabemos de estudos numerosos é que uma resposta passiva não funciona definitivamente” diz o professor Dr. Boulton.

4 – REPORTÁ-LO

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“Se o bullying continuar ou ficar realmente sério, então faça uma nomeação imediatamente para ver o professor da turma ou o diretor”, aconselha o Professor Smith.

“Certifique-se de que você tem uma cópia da política anti-intimidação escolar, [é] uma exigência legal que a escola tenha um. Explique o problema e pergunte como a política está sendo seguida neste caso.”

Também é importante que a escola saiba que o problema não está despercebido e que você pretende acompanhar a questão e participar de reuniões sempre que possível.

“Muitas vezes, as escolas tomam medidas muito eficazes rapidamente, mas nem sempre. Esteja preparado se necessário para acompanhar, ou levar mais adiante, por exemplo, o órgão dirigente da escola.”

Manter um diário de todos os incidentes de intimidação também é crucial, incluindo quem fez o que, o que foi dito, com que frequência, quando e onde.

“Mantenha uma nota de tudo, mesmo fora da escola”, diz o professor Boulton, acrescentando “e não ser tentado a enfrentar o pai do valentão”.

5 – NÃO DEIXE ISSO PREOCUPAR A EDUCAÇÃO DELE.

Manter as crianças em casa e fora da escola não é a resposta ao bullying, dizem os especialistas.
“Não queremos que as crianças percam a educação – ficar na escola é do seu melhor interesse”, diz o professor Boulton.

Ele também afirma que, embora as crianças devam ser mantidas na escola, é importante para garantir-lhes a sua segurança e deixá-las saber o que eles podem fazer se forem abordados por um valentão novamente.

Pode ser necessário apresentar algumas estratégias de curto prazo para evitar qualquer outro conflito, como certificar-se de que a criança e o intimidador são mantidos separados durante os tempos de pausa e lições.

 

Fonte: Daily Mail
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