Pesquisa mostrou que exames de urina podem encontrar um tipo completamente novo de biomarcador. Uma proteína que se correlaciona com a presença e a gravidade da doença de Parkinson.
West e colegas estão cavando mais fundo sobre os biomarcadores. O trabalho é para validar o biomarcador como um possível guia para tratamentos clínicos futuros e um monitor da eficácia de potenciais novas drogas contra o Parkinson em tempo real durante o tratamento.
“Ninguém pensou que seria capaz de medir a atividade desta enorme proteína chamada LRRK2 em fluidos biológicos. Pois é normalmente encontrado dentro de neurônios no cérebro”. Disse West
Andrew West.“Os novos marcadores bioquímicos como o que nós descobrimos em conjunto com novas abordagens de neuroimagem vão ser a chave para sucesso contra a doença de Parkinson. Eu acho que os dias de testes às cegas de novas terapias para doenças complexas como a de Parkinson sem ter um feedback ativo tanto para efeitos de drogas ‘on-target’ e para a eficácia em pacientes estão felizmente chegando ao fim. “
Um biomarcador ajuda médicos a prever, diagnosticar ou monitorizar a doença. Pois o biomarcador corresponde à presença ou risco de doença. Seus níveis podem mudar à medida que a doença progride. Biomarcadores validados podem ajudar tanto o trabalho de teste pré-clínico em laboratório quanto estudos clínicos futuros de medicamentos para tratar a doença de Parkinson.
Dr. West e outros estão abrindo o caminho para um medicamento inibidor. Ele visa impedir a neuroinflamação e a neurodegeneração em um modelo animal da doença. Como foi relatado no ano passado pelo.
Novas descobertas
As novas descobertas de biomarcadores foram publicados na revista Neurology eem Março e em Movement Disorders em junho. O biomarcador, LRRK2, foi mostrado desempenhar um papel na hereditária de Parkinson. E a mais comum destas mutações – chamado G2019S – faz com que o LRRK2 quinase adicione demasiados fosfatos a si mesma e em outras proteínas. Entretanto o que leva à doença de Parkinson não é ainda claro.
A chave para a abordagem de biomarcador foi o reconhecimento de que LRRK2 pode ser purificada a partir de um novo tipo de vesículas chamado exossomos que foram encontrados em todos os fluidos biológicos humanos. Como urina e saliva.
As células do corpo continuamente libertam exossomos que contêm uma mistura de proteínas, DNA e RNA derivado de diferentes tipos de células. Dr. West e seus colegas foram capazes de purificar exossomos a partir de amostras de urina de 4 pacientes, e então medir LRRK2 fosforilada naqueles exossomos.