A cirrose hepática é uma deterioração lenta e progressiva do fígado e resultado de uma doença crônica. Leia a matéria e saiba mais.
A cirrose hepática é uma deterioração lenta e progressiva do fígado resultado de uma doença crônica. O tecido do fígado de funcionamento normal vai substituindo por tecido fibroso provocando uma diminuição do fluxo sanguíneo, fazendo com que o fígado perca capacidade de eliminar toxinas do sangue, falhe no processo de captação de nutrientes essenciais para o corpo e também empobrece a produção de componentes de coagulação do sangue. Uma das maiores causas é o consumo um de álcool, mas tabagismo e
doenças como hepatite, principalmente hepatite C, aparecem como os principais fatores de risco para o problema. Hepatite B é outro fator de risco, assim como o consumo de alguns tipos de medicamentos.
O tipo mais comum de cirrose, a cirrose hepática, afeta o fígado e surge devido ao processo crônico e progressivo de inflamações (hepatites), fibrose e por fim ocorre a formação de múltiplos nódulos, que caracterizam a cirrose. A cirrose é considerada uma doença terminal do fígado para onde convergem diversas doenças diferentes, levando a complicações decorrentes da destruição de suas células, da alteração da sua estrutura e do processo inflamatório crônico.
A capacidade regenerativa do fígado é conhecida e até faz parte da mitologia grega (a história de Prometeu).
É possível retirar cirurgicamente mais de dois terços de um fígado normal e a porção restante tende a crescer até praticamente o tamanho normal, com um processo de multiplicação celular que se inicia logo nas primeiras 200 horas, através de mecanismo ainda não bem esclarecido (o mesmo acontece com o transplante hepático intervivos, em que o receptor recebe uma porção do fígado do doador e depois ambos crescem).
No entanto, a cirrose é o resultado de um processo crônico de destruição e regeneração com formação de fibrose. Nessa fase da hepatopatia, a capacidade regenerativa do fígado é mínima.
Fonte: Wikipedia