O procedimento, uma rinoplastia, pode ser realizado de muitas maneiras, que pode até envolver a quebra dos ossos do nariz.
Uma das abordagens mais comuns da rinoplastia envolve a corcunda dorsal. Normalmente o cirurgião abaixa a “ponte” do nariz e levantando a “ponta”.
E esta animação oferece uma visão de como é feito.
Confira a animação:
Para quem preferir ver como a cirurgia é feita na vida real (clique aqui se o vídeo não abrir):
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Uma correção rinoplástica pode ser realizada em uma pessoa que está sob sedação, anestesia geral ou anestesia local.
Inicialmente, uma mistura anestésica local de lidocaína e epinefrina é injetada para anestesiar a área e reduzir temporariamente a vascularização, limitando assim qualquer sangramento.
Geralmente, o cirurgião plástico primeiro separa a pele nasal e os tecidos moles da estrutura nasal osseo-cartilagenosa e, em seguida, os corrige (remodelando) conforme necessário.
Depois sutura as incisões e aplica um stent externo ou interno, para imobilizar o nariz recém-reconstruído e, assim, facilitar a cicatrização dos cortes cirúrgicos.
Ocasionalmente, o cirurgião utiliza um enxerto de cartilagem autóloga ou um enxerto ósseo, ou ambos, a fim de fortalecer ou alterar o contorno nasal.
Os enxertos autólogos geralmente são colhidos do septo nasal, mas, se houver cartilagem insuficiente (como pode ocorrer em uma rinoplastia de revisão), um enxerto de cartilagem costal (da caixa torácica) ou um enxerto de cartilagem auricular (concha da orelha) é colhido do corpo do paciente.
Quando a rinoplastia exige um enxerto ósseo, é colhida do crânio, quadris ou caixa torácica. Além disso, quando nenhum tipo de enxerto autólogo está disponível, um enxerto sintético (implante nasal) é usado para aumentar a ponte nasal.
Os riscos da rinoplastia
A rinoplastia é segura, mas podem surgir complicações. O sangramento pós-operatório é incomum, mas geralmente desaparece sem tratamento.
Infecção é rara, mas, quando ocorre, pode progredir para se tornar um abscesso, exigindo a drenagem cirúrgica do pus.
As aderências, cicatrizes que obstruem as vias aéreas podem formar uma ponte através da cavidade nasal, do septo aos cornetos, e requerem remoção cirúrgica.
Se for removida grande parte da estrutura osseo-cartilaginosa, o consequente enfraquecimento pode fazer com que a pele nasal externa fique sem forma, resultando em uma deformidade do “bico polly”, semelhante ao bico de um papagaio.
Da mesma forma, se o septo não for suportado, a ponte do nariz pode afundar, resultando em uma deformidade do “nariz em sela”.
A ponta do nariz pode ser rotacionada demais, fazendo com que as narinas fiquem muito visíveis, resultando em nariz de porco.
Se as cartilagens da ponta do nariz forem ressecadas demais, isso poderá causar um nariz comprimido.
Se a columela for cortada incorretamente, pode ocorrer dormência em grau variável, o que requer uma resolução de meses. Além disso, no curso da rinoplastia, o cirurgião pode perfurar acidentalmente o septo (perfuração septal), que mais tarde pode causar sangramento crônico do nariz, crostas de fluidos nasais, respiração difícil e assobios. Uma turbinectomia pode resultar em síndrome do nariz vazio.