A extinção que matou os dinossauros pode ter ajudado as rãs – Entenda!

Os antepassados ​​desta rã de olhos vermelhos (Agalychnis callidryas) podem ter conseguido sobreviver na Terra graças à mesma extinção em massa que eliminou os dinossauros.

Na sequência desse evento há cerca de 66 milhões de anos, que marca o fim do período Cretáceo e o início do Paleogeno, as espécies de anfíbios sofreram uma rápida diversificação.

Para entender melhor como os rãs evoluíram, os cientistas criaram uma nova árvore filogenética – um diagrama de ramificação das relações evolutivas – usando dados de centenas de genomas desses animais.

Deste modo, eles examinaram as taxas e os padrões de diversificação das espécies e descobriram que a maioria dos grupos de rãs modernos não se originou no Mesozóico, como era pensado.

Em vez disso, cerca de 88% das espécies de rãs vivas – incluindo todas as rãs de árvores – vieram de três linhagens principais que surgiram em torno do evento de extinção do Cretáceo-Paleogene.

O artigo foi publicado no eles informam hoje on-line na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Como muitas espécies que floresceram após os dinossauros, esses sapos podem ter ocupado nichos ecológicos que foram deixados vagos. E rãs de árvores, em particular, podem ter se beneficiado com a perda maciça de vegetação e a subsequente recuperação das florestas no planeta.

 

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