NASA anunciou descoberta com ajuda da rede neural artificial do Google

A NASA anunciou a descoberta de um oitavo planeta feita pelo telescópio espacial Kepler, com ajuda da rede neural do Google.

Em uma teleconferência sobre a descoberta do novo exoplaneta, a agência espacial revelou que esta é a primeira vez que os cientistas confirmaram que estrelas distantes podem ter “famílias grandes como a nossa”.

A descoberta no sistema Kepler-90 foi possível graças à ajuda da rede de neurônios avançada do Google, que usou a aprendizagem de máquinas para “encontrar” planetas nos dados do Kepler com até 96% de precisão.

A NASA diz que o sistema Kepler-90 é provavelmente um sistema estável, como o sistema Trappist-1 recentemente encontrado, mas ultrapassou o último no número de planetas que agora é conhecido por hospedar.

O satélite tem procurado as estrelas em mundos distantes usando o sistema de inteligência artificial do Google, o que está ajudando a NASA a encontrar planetas que possam hospedar a vida alienígena.

As redes neurais podem ser programadas para encontrar diferentes objetos, mesmo em enormes quantidades de dados, com grande precisão, explicou a equipe na teleconferência.

Tal como a IA pode aprender a detectar a diferença entre gatos e cães, ela pode detectar a diferença entre os padrões associados aos planetas e outros tipos de padrões no cosmos que podem ser falsos positivos.

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NASA anunciou uma nova família de planetas estáveis assim como o sistema solar.

“Depois de mostrar nossos modelos de 15.000 sinais, a rede neural aprendeu a distinguir padrões de planetas reais de padrões causados ​​por outros objetos”, explicou Christopher Shallue, engenheiro sênior de software do Google AI em Mountain View, Califórnia.

“Usamos nosso modelo para identificar dois novos planetas de um conjunto de 670 estrelas”, explicou Shallue.

“Um desses dois planetas é chamado Kepler 80g. O planeta que nos concentramos hoje é chamado Kepler 90i, que é o oitavo planeta em seu sistema estelar”.

“Esta é uma descoberta realmente emocionante, e consideramos que isso é um sucesso”, no uso de redes neurais na busca por mundos distantes, explicou o especialista.

Fonte: Daily Mail

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