Um microchip feito com nanotubo de carbono pode superar chips modernos de silício quando se trata de eficiência energética.
Se puder ser reduzido, poderá ser usado em muitos dispositivos diferentes e economizar uma grande quantidade de energia.
No passado, o desempenho de computação poderia ser melhorado simplesmente tornando os eletrônicos de silício cada vez menores, mas esse processo está chegando no limite, diz Max Shulaker, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Ele e sua equipe criaram um microprocessador que fica no topo de uma placa de silício, mas é feito com nanotubos de carbono. Se você fabricasse um chip de computador com a mesma arquitetura dos modernos chips de silício, mas usasse nanotubos de carbono, seria 10 vezes mais eficiente, diz Shulaker.
Os nanotubos de carbono têm apenas nanômetros de espessura, o que significa que podem ser ligados usando pouca energia. Eles também são bons condutores de eletricidade.
Até agora, a equipe usou o chip para executar um programa simples chamado “Hello, World”, que gera essa mensagem e é comumente o primeiro programa escrito por pessoas que estão aprendendo a codificar.
“Com o silício, a temperatura de fabricação é de 1000 °C ou mais, mas esses transistores de nanotubos de carbono podem ser feitos essencialmente à temperatura ambiente”, afirma Dr. Christian Lau, também do MIT e parte da equipe.
O próximo passo seria reduzir os componentes, diz Franz Kreupl, da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha. Isso permitiria que eles carregassem e descarregassem mais rapidamente, mas exigiriam um alinhamento mais preciso dos nanotubos, diz ele.