Três leões foram envenenados antes de perderam suas cabeças e patas para rituais de magia negra na África do Sul.
A polícia acredita que suspeitos lançaram frango envenenado aos animais em seus cercados, e quando ficaram atordoados, sofreram os golpes. Dos três, um leão branco foi decapitado, enquanto os outros dois perderam as patas e quase foram esfolados, embora os caçadores furtivos tenham sido interrompidos e fugido às pressas do local.
Segundo o porta-voz da polícia local, o brigadeiro Motlafela Mojapelo, “um leão foi encontrado morto na estalagem de Ingogo Safari, no noroeste de Polokwane, na última terça-feira (31)”, disse em entrevista à News 24. “Os outros dois foram incapacitados pelo veneno, mas o branco infelizmente morreu”. “Os suspeitos parecem terem sido interrompidos enquanto tentavam remover a pele sem sucesso”, disse. “Um veterinário foi chamado para socorrer os sobreviventes, que não podiam andar e estavam vomitando”.
Acredita-se que as matanças estejam relacionadas a crenças espirituais e que este ataque seria o sexto do ano na província. Os suspeitos ainda não foram identificados. Em maio do ano passado, um casal de leões brancos foi envenenado com uma espécie de pesticida chamado Temik, por caçadores furtivos na África do Sul, antes de ser decapitado e mutilado. Para estes a polícia local afirmou que capturou vários suspeitos relacionados, próximo ao posto fronteiriço de Stockport com Botswana.
Estima-se que 8.000 leões sejam criados em cativeiro apenas na África do Sul. Ativistas dos direitos de animais afirmam que a caça “cativa” na região faz com que os leões sejam reduzidos a pouco mais do que “galinhas de fazenda”, uma vez que são utilizados para atender a demanda de turistas ricos, que tem a caça como hobby. Estima-se que 1.000 leões sejam mortos todos os anos para a prática no país.