A imagem com maior precisão do sol foi divulgada essa semana e foi feita com auxílio do maior telescópio solar do mundo.
O telescópio solar Daniel K. Inouye, de 4 metros de largura, da National Science Foundation, ainda está em construção no Maui. Mesmo assim isso não impediu os pesquisadores de apontá-lo para o sol para ver se está funcionando.
Essas imagens de foram divulgadas em 29 de janeiro. Elas revelaram recursos na superfície do sol com apenas 30 quilômetros de diâmetro, ou cerca de três vezes menor do que qualquer coisa já vista.
“Vimos agora os menores detalhes sobre o maior objeto do sistema solar”, disse o diretor do telescópio Inouye, Thomas Rimmele, durante uma teleconferência em 24 de janeiro.
Confira o vídeo:
Cobrindo uma área de 36.500 quilômetros de diâmetro – aproximadamente três vezes o diâmetro da Terra – as imagens mostram bolhas familiares de plasma percolando as profundezas.
Nas faixas escuras entre as bolhas, aglomerados de pontos brilhantes recém-resolvidos aparecem nas raízes dos campos magnéticos que se estendem para o espaço.
O telescópio está sendo construído para estudar estruturas magnéticas que podem levar a novas descobertas sobre por que a coroa, a atmosfera externa do sol, é milhões de graus mais quente que a superfície e o que impulsiona o clima espacial que ocasionalmente interfere na tecnologia da Terra.
O observatório está sendo construído no cume de Haleakala. A tradução para o nome do cume curiosamente é “casa do sol”. Quando as operações científicas começarem em julho, ele completará um trio de novas instalações de observação do sol. Ele se juntará à Parker Solar Probe da NASA, que está circulando cada vez mais perto do sol, e o Solar Orbiter da ESA, com lançamento previsto para fevereiro, em uma jornada que o levará pelos polos norte e sul do sol.