Um criacionista que acredita que o Grand Canyon se formou após a inundação de Noé está processando as autoridades do parque por não deixá-lo remover pedras para estudar.
A pesquisa no marco natural americano de 1,84 bilhões de anos é restrita, especialmente se envolve a remoção de material.
Em 2013, o criacionista Andrew Snelling, teve negado o direito de remover 50 a 60 pedras do tamanho de um punho para pesquisa.
Na semana passada ele processou administradores do parques e do Departamento do Interior porque acredita que foi negado sua licença de pesquisa por causa de suas crenças religiosas.
Dr. Snelling é um criacionista do grupo “Terra-Jovem” que acredita que a Terra tem apenas alguns milhares de anos de idade. O australiano também acredita que o Grand Canyon foi parte do relato bíblico na criação da Terra.
Ele tem doutorado em geologia pela Universidade de Sydney e já realizou pesquisas anteriores no lugar.
“O governo não tem permissão para discriminar alguém com base em seu ponto de vista, e os funcionários do Parque Nacional não têm absolutamente nenhuma justificativa legal para impedir um cientista de realizar pesquisas simplesmente porque não concordam com suas opiniões”, disse Gary McCaleb, em nome de Snelling, ao The Washington Times.
“Usar as opiniões de alguém para exibi-las para um benefício do governo é inconstitucional”.
Um grupo cristão de advocacia legal iniciou o processo em nome do Dr. Snelling por ser impedido de realizar sua pesquisa por causa de suas crenças religiosas, escreve o Atlântico.
Entre 15-40% dos americanos acreditam que o planeta tem apenas 10.000 anos de idade.
Os relatórios sugerem que um oficial do parque disse que o projeto não foi concedido porque a rocha requerida é livremente disponível fora do parque.
Outros geólogos denunciaram seu trabalho como não cientificamente válido.
As razões pelas quais o parque recusou o pedido do Dr. Snelling está agora a ser tratado num litígio.