Três doenças sexualmente transmissíveis atingiram nível máximo nos últimos 20 anos. Relatório divulgado em 19 de outubro pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças preocupa autoridades.
Adolescentes e adultos jovens dos EUA são responsáveis por quase dois terços dos mais de 1,5 milhão de casos relatados de clamídia e metade dos cerca de 400.000 diagnósticos de gonorreia. A sífilis, a menos prevalente entre os três, subiu quase 18% entre 2014 e 2015.
“Os dados de 2015 deixam claro que muitos americanos não estão recebendo os serviços preventivos de que precisam”, Eloisa Llata, epidemiologista médica do CDC que co-autoria do relatório, escreveu em um e-mail.
No Brasil
O Ministério da Saúde admitiu semanas atrás que o Brasil também enfrenta uma epidemia de sífilis. Entre junho de 2010 e 2016 foram notificados quase 230 mil casos novos da doença, de acordo com o último boletim epidemiológico do governo.
Três em cada cinco ocorrências (62,1%) estavam no Sudeste. A transmissão de gestantes para bebês é atualmente o principal problema. A situação foi classificada como “epidemia” somente agora, mas vem se desenvolvendo há mais tempo.