Essas tomografias mostram a história notável de um homem que foi baleado no olho e viveu para falar sobre isso.
Um estudo de caso publicado na revista JAMA Ophthalmology nesta semana, mostrou um homem de 45 anos que chegou no hospital da Universidade da Califórnia, em São Francisco, depois de ter sido baleado no olho por uma pistola de calibre .22.
A bala foi disparada através de uma porta de madeira e acabou ficando alojada na parte de trás do olho direito.
Uma tomografia computadorizada (TC) da cabeça do homem foi utilizada para localizar a posição da bala e os danos nos tecidos moles.
Uma ferida de entrada desagradável foi criada no canto do olho do homem perto do duto lacrimal.
Notavelmente, a bala não fraturou o crânio.
A tomografia computadorizada revelou, no entanto, que a bala foi alojada contra seu músculo reto inferior, um dos seis músculos que controlam os movimentos do olho.
O trauma também provocou que o globo ocular aumentasse em 3 milímetros, um fenômeno conhecido como proptose.
“No pós-operatório, a dor do paciente rapidamente se resolveu e sua acuidade visual permaneceu inalterada”, conclui o estudo.
Acredita-se que a única razão pela qual a bala não levou a ferimentos mais sérios foi que passou pela porta de madeira e perdeu a sua velocidade.
Outro caso
Em 2010, houve notícias de uma mulher cujo implante mamário salvou sua vida depois que ela foi baleada no seio.
Alguns anos depois, os cientistas realizaram um experimento para ver se havia alguma verdade para essa afirmação.
Eles descobriram que um implante de mama poderia “reduzir significativamente a penetração balística” em até 20,6 por cento, o suficiente para salvar sua vida e reduzir drasticamente o dano causado.