Um controverso estudo novo afirmou que o ateísmo está próximo de acabar.
Os pesquisadores descobriram que, devido a pregação contra métodos contraceptivos que os grupos religiosos pregam eles tendem a ter mais filhos do que os ateus.
Essas descobertas compensam a previsão popular de que o “pensamento científico” acabará por substituir o “pensamento sobrenatural humano”.
O estudo foi conduzido por pesquisadores dos EUA e Malásia e o estudo foi publicado na revista Evolutionary Psychological Science.
A equipe amostrou mais de 4.000 estudantes que frequentam diferentes faculdades, nos EUA e Malásia, que foram questionados sobre suas crenças e número de irmãos.
Após um questionário de quatro páginas, os pesquisadores descobriram que, em ambos os países, o grupo mais fértil era muçulmano.
Na Malásia, as famílias muçulmanas tiveram uma média de 5,89 crianças e 4,29 nos Estados Unidos.
Os pais mais férteis segundo na Malásia eram hindus com 4,01 crianças – mas esta era uma pequena amostra de apenas cinco alunos.
Os ateus que viviam na Malásia tinham uma média de 3,67 filhos e os pais de estudantes americanos que também não faziam parte de um grupo religioso tinham 3,04.
Verificou-se também que os cristãos que vivem nos EUA tinham 3,11 crianças e os católicos tinham 3,42.
“Se combinarmos esse achado com a extensa evidência revisada na introdução de que tanto a religiosidade como a fertilidade são substancialmente influenciadas por genes, uma vez que se pode deduzir que a longo prazo, a secularização não é susceptível de substituir a popularidade das religiões”, escreveram os pesquisadores o estudo.
“Em vez disso, a longo prazo, prevemos que os mais religiosos dominarão a terra. Isto é especialmente assim para o grupo religioso mais fértil – o Islã”.
O período medieval
A equipe observou também que durante todo o período medieval, as pessoas não associavam a religião à contracepção – uma vez que não tinham a educação ou os meios para produzi-la.
“Como resultado, parece seguro supor que durante todo o período medieval, as taxas de fertilidade entre os altamente religiosos e os minimamente religiosos eram pequenas”.
Opinião Notícia Alternativa:
Está claro que foi uma pesquisa realizada dentro dos padrões aceitos pela comunidade científica, tanto é que foi publicada em uma revista com grau de relevância significativo. Entretanto acreditamos que diversos fatores correspondem para o aumento ou diminuição do número de ateus no mundo e a pesquisa abordou apenas um dos fatores, o reprodutivo, e isso deixa aberto diversas lacunas e impossibilitando maiores conclusões.