No Antigo Testamento, uma passagem em Deuteronômio diz que Deus ordenou aos israelitas que “destruíssem” os cananeus quando ele disse: “Não deixará vivo nada que respire. Mas você deve destruí-los completamente “.
Mas parece que os cananeus não foram exterminados.
Através de testes genéticos, especialistas encontraram vestígios de DNA dos cananeus nas pessoas que vivem no Líbano, o que significa que pelo menos alguns deles sobreviveram à ordem divina.
Especialistas extraíram o DNA dos restos mortais de 3.700 anos de idade de cinco pessoas na antiga cidade cananéia de Sidon.
Em seguida, compararam o genoma seqüenciado com 99 libaneses modernos e descobriram que cerca de 90 por cento da sua ascendência vem do povo cananeu.
O artigo, publicado na revista American Journal of Human Genetics, dizia: “A Bíblia relata a destruição das cidades dos cananeus e a aniquilação de seu povo. Se verdade, os cananeus não poderiam ter contribuído diretamente com as populações atuais geneticamente.
“Mostramos que os libaneses atuais obtêm a maior parte da sua ascendência de uma população relacionada a cananéia, o que implica uma substancial continuidade genética no Levant desde pelo menos a Idade do Bronze”.
O Dr. Marc Haber, do Instituto Wellcome Trust Sanger, disse: “Os libaneses atuais provavelmente serão descendentes diretos dos cananeus, mas eles também têm uma pequena proporção de ascendência euro-asiática que pode ter chegado através de conquistas por populações distantes como os assírios, persas ou macedônios “.
O Dr. Claude Doumet-Serhal, co-autor do artigo, disse: “Pela primeira vez, temos evidências genéticas de continuidade substancial na região, da população cananeita da Idade do Bronze até o presente.
“Estes resultados concordam com a continuidade vista pelos arqueólogos. As colaborações entre arqueólogos e geneticistas enriquecem muito os dois campos de estudo e podem responder questões sobre ancestrais de forma que os especialistas em nenhum campo possam responder sozinhos “.