Cientistas detectam colisão entre buracos negros através de ondas gravitacionais

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Ondulações no espaço-tempo gerado pela colisão entre buracos negros há quase dois bilhões de anos foram capturados por detectores super sensíveis nos EUA e na Itália.

Esta é a quarta vez que uma onda gravitacional foi observada, mas a primeira vez que os cientistas conseguiram rastrear o padrão das ondulações.

Ondas gravitacionais são distorções no “tecido” do espaço-tempo criado por alguns dos eventos mais violentos do universo.

Essa foi a primeira vez que a instalação, localizada perto de Pisa – Itália, obteve um importante sinal de onda gravitacional, marcando um novo ponto de viragem para cientistas que caçam o fenômeno estranho.

A instalação fornece um novo nível de detalhe no padrão 3D de deformação que ocorre em ondas gravitacionais.

Previstas por Albert Einstein há 100 anos, as ondas gravitacionais fazem qualquer coisa em seu caminho esticarem e comprimirem por um grau inimaginavelmente minúsculo.

É essa mudança minúscula – que equivale a uma distância 1000 vezes menor do que a largura de um próton, o coração de um átomo – que os cientistas estão procurando.

Usando uma rede de detectores americanos e europeus pela primeira vez, a equipe internacional conseguiu rastrear a última fonte de ondas gravitacionais formada pela colisão entre buracos negros a 1,8 bilhões de anos-luz de distância.

A primeira detecção de ondas gravitacionais em 2015 foi feita pelo Observatório de Onda Gravitacional do Interferômetro Laser (Ligo) nos EUA. Também foi o resultado de um par de buracos negros em colisão que distorcem o espaço-tempo.

Fonte: Daily Mail

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